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Você sabe qual o custo de um profissional mal contratado?

Em recente artigo publicado pela Association Of Executive Search Consultants – AESC, foi apontado o risco e o custo potencial da má contratação de um executivo.

Estima-se que o custo de reposição de um profissional é de cinco vezes o salário anual deste executivo, ou superior, de acordo com o nível de senioridade.

É sempre melhor ter cautela e ser profissional na hora de fazer uma contratação. Com o envolvimento de uma consultoria de recrutamento ou não, alguns processos são essenciais para evitar possíveis enganos.

Muitas vezes a etapa de busca de referências nos candidatos é subvalorizada. Gestores que falham ou que são influências negativas prejudicam não só a eles mesmos, mas também todos aqueles que trabalham no mesmo time.

Salário, bônus, garantias, benefícios, são exemplos de custos que somados podem chegar a quantias altíssimas no caso de um executivo ser dispensado.

Fonte:Revista Você RH

A Tecnologia pode ajudar a encontrar os melhores profissionais para as empresas?

A TECNOLOGIA PODE AJUDAR A ENCONTRAR OS MELHORES PROFISSIONAIS PARA AS EMPRESAS?

De bate pronto respondo: SIM, CLARO QUE PODE! Todavia, aceitar o convite para responder a essa pergunta me remete a outras perguntas que formulo a seguir e para as quais proponho uma reflexão a respeito. Quando falamos de TECNOLOGIA e de MELHORES PROFISSIONAIS, do que estamos falando?

Entendo tecnologia como um meio, uma plataforma cuja finalidade essencial é aumentar a capacidade de processamento e de armazenamento de informações, bem como facilitar o contato encurtando as distâncias geográficas.

A tecnologia, a serviço de encontrar profissionais para as empresas,está nos sites de e-Recruitment, nos sites das redes sociais e nos sistemas de Recursos Humanos entre outros. Os sites de e-Recruitment e de redes sociais surgiram no final dos anos 90, porém o termo redes sociais aparece por volta dos anos 50 e as empresas de recrutamento e os arquivos físicos das empresas já cumpriam o papel dos sites há muito tempo.

Tudo isso para dizer que a tecnologia tornou mais rápidos os processos que utilizávamos para encontrar profissionais para as nossas empresas sem, contudo, perder a noção de que já realizávamos esses mesmos processos há muitas décadas.

Uma característica na busca por encontrar profissionais para as empresas não mudou: são pessoas buscando encontrar pessoas. É possível que daqui a poucas décadas a tecnologia possa vir a modificar algumas das relações existentes, mas não vivemos isso nesse momento.

Do que estamos falando, quando falamos em encontrar os melhores profissionais para as empresas? O que queremos quando usamos o termo “melhor”?

Penso que é preciso refletir sobre contexto e sobre propósito para que eu possa encontrar o “melhor”, esteja eu falando de um profissional para a minha empresa ou da escola para o meu filho.

Contexto pode ser percebido como o conjunto de circunstâncias ao qual pertence o objeto da nossa observação, considerando que esse conjunto de circunstâncias é sistêmico e recursivo e, portanto, vai se transformando a cada instante.Propósito é a vontade que orienta o meu fazer e que se expressa no contexto dos meus valores.

Não existe, para mim, um “melhor” absoluto. O “melhor” será função do propósito e do contexto.

Assim, propósito e contexto são os alicerces do entendimento de que pessoa eu estou buscando para trabalhar comigo ou no meu time ou na empresa em que trabalho.Devemos esquecer o conceito de super-homem. As notícias têm nos mostrado que presidentes e diretores de empresas, bem como empresários antes admirados têm sucumbido perante as exigências da cultura do super-homem, do êxito e da vitória em todas as batalhas. Portanto, os “melhores profissionais” serão os “melhores” segundo as circunstâncias da minha observação.

Considerando isso, posso acrescentar ao processo algumas estratégias no sentido de caminhar na busca de encontrar pessoas nas quais eu possa perceber características que me levem a acreditar que possamos – eu e elas –fazer uma boa escolha. A partir daí, a tecnologia pode passar a ser uma ferramenta importante à disposição do processo.

Os sites de currículos cumprem sua missão de colocar à disposição das empresas que têm vagas uma quantidade, eu diria pornográfica de currículos. Para exemplificar, uma delas anunciou (em março de 2013) que tem em seu banco de dados as seguintes quantidades de candidatos por perfil: Diretoria 42.242, Gerência 251.616 e Profissionais 4.277.423 afora estagiários. Os candidatos preenchem formulários eletrônicos que tornam os currículos padronizados. E aí, o que fazer quando a busca eletrônica para um determinado perfil retorna mil candidatos? Nessas condições posso dizer que a tecnologia ajuda a encontrar os “melhores” profissionais? Com certeza, ajudará a encontrar profissionais, de forma mais rápida e com menor custo do que se você tivesse um arquivo físico de currículos.

Recentemente, a minha empresa recorreu a um site especializado em vagas e ofertas de profissionais de Tecnologia da Informação (TI) buscando preencher uma vaga. Em seguida, recebi uma mensagem interna dizendo que com a remuneração que estávamos ofertando não conseguiríamos contratar um profissional com perfil desejado. Ora, será que estamos tão fora do que o mercado pratica? Olhei para dentro e, também, fui buscar parâmetros em outras empresas que eu conheço. Resultado: esse é um mercado aquecido e aqueles que estão empregados buscam uma remuneração maior para trocar de empresa. Assim, a tendência à simplificação, ou seja, ir ao site especializado em resolver a questão da contratação, nos custaria mais caro. Elaboramos melhor o processo de busca e trabalhamos com indicações de fontes conhecidas e buscamos pessoas que já haviam trabalhado conosco. Levou mais tempo, todavia nos saímos melhor.

Algumas empresas fazem uso da tecnologia em seus programas de trainees, e de forma bem interessante. Usam as redes sociais para difundir o programa, o convite para a participação no programa inclui vídeos sobre a empresa e muitas das etapas iniciais são vencidas exclusivamente à distância e com o suporte da tecnologia como, por exemplo, o processo de submeter o currículo, escrever sobre si, responder a testes e fazer entrevistas. Em 2010, a Natura lançou seu programa de trainees, por meio das redes sociais, sem revelar o nome da empresa. O convite para participar do processo falava em compartilhar sonhos e valores, em desenvolvimento pessoal e profissional e na construção de um mundo melhor, ou seja, dado que isso está alinhado com seus valores e missão, estabelecia propósito e contexto.

As redes sociais engrossam o caldo da tecnologia a serviço da busca de profissionais. Sites como o LinkedIn, criados para conectar pessoas com o objetivo de estabelecer vínculos profissionais, desempenham bem o papel de facilitadores dessa busca.Dado que as principais características das redes sociais são responsabilidade e confiança, competir pela quantidade de contatos não me parece uma boa estratégia de participação. Você não precisa conhecer pessoalmente todos os seus contatos, mas é importante que você tenha alguma afinidade, vínculo ou relação profissional. A teoria dos seis graus de separação (no mundo, são necessários no máximo seis laços de amizade para que duas pessoas quaisquer estejam ligadas) garante o acesso a qualquer pessoa, por esse motivo a preferência pela qualidade, ao invés da quantidade, se torna mais efetiva na busca de indicações e de referências.

Com as redes sociais, outros domínios da nossa vida passam a ser mais acessíveis por um público maior. De certa forma, podemos dizer que aumenta o nosso nível de exposição pública e isso gera consequências. Outro dia ouvi o relato de um jovem que disse que havia sido preterido em uma vaga a que postulava porque ao pesquisá-lo no facebook a selecionadora encontrou uma foto – tirada durante uma festa em uma viagem de formatura – onde ele aparecia vestido em trajes de mulher fato que, segundo teria dito a selecionadora, depunha contra a imagem dele. Eu me pergunto, sob quais circunstâncias eu buscaria saber de algum candidato em uma rede social como o facebook? Eu posso fazer isso, todavia preciso ter em mente o propósito e o contexto ao fazer uso da ferramenta.

Voltando ao ponto de partida dessa reflexão, eu acredito que a tecnologia inserida em um planejamento mais amplo, a partir de propósitos bem percebidos e com entendimentodo contexto pode, sim, ajudar a encontrar os profissionais com os quais, considerando as circunstâncias da minha empresa e da posição a ser ocupada, estabeleceremos uma relação harmoniosa. Tudo isso pode parecer óbvio, no entanto percebo processos de atração de pessoas conduzidos sem atenção a essas questões. Como na frase atribuída a Albert Einstein: “Não se pode querer esperar resultados diferentes fazendo as coisas da mesma forma”.

Arthur C. Asnis

Sócio da Soft Trade Soluções para Recursos Humanos e da Essence-RH, empresas que atuam em consultoria e no desenvolvimento de software para as áreas de RH. Tem formação em Coaching pelo Instituto Ecoscial. Formado em Biologia-Cultural pela Escola Matriztica de Santiago (Chile).

Email: arthur.asnis@softtrade.com.br
www.essence-rh.com.br

Conquistas e Agradecimentos

Ao final de cada etapa eu penso: consegui atingir meus objetivos, que bom!
Somos movidos por necessidades e desejos. Ao dar conta de que algo está faltando em nossa vida, somos impulsionados para irmos ao encontro do suposto objeto de desejo.
A psicologia e, mais precisamente a psicanálise, desenvolveu muitas teorias para explicar e dar conta da questão do desejo e do “desejante”. Eu aqui quero apenas trazer à tona, a questão da saciedade, satisfação e plenitude ao alcançar o objeto desejado.
Alcançar o que desejamos dá um conforto, calor interior, prazer e muita paz!
No processo de Coaching é comum solicitarmos ao nosso performer que faça um inventário de conquistas. Este exercício o conduz a lembrança de tudo que já conquistou em sua vida: passar de ano na escola, comprar algo importante para ele, sair com a pessoa apaixonada, conquistar um emprego, entre outras.
É comum as pessoas terem dificuldades para se lembrar e reconhecer suas conquistas. A princípio parece banal rever as conquistas, porém quando dissecamos os fatores envolvidos, percebemos que há muito esforço, dedicação e coragem para romper barreiras e atingir o objetivo desejado.
Recentemente estava assistindo uma partida de tênis entre Rafael Nadal – nº 1 – contra o nº3 do ranking mundial, Djakovic. Nadal está vivendo o processo de conquista e superação, ele alcançou o lugar que vários cobiçam estar, ele precisa lutar para manter-se no topo. Eu estava torcendo para o Nadal, mas seu oponente ganhou. Pensei na dedicação do Nadal para manter-se competitivo, quantas horas de treinos, o controle das dores que suporta para chegar lá, sempre jogando além dos seus limites. Seu oponente passa pelo mesmo processo de horas e mais horas de treinamento, cultivando a força mental e enfrentando dores e, no entanto, nesta partida, a sua capacidade técnica e seu preparo emocional superaram a do Nadal.
Nadal sabe que é bom no que faz, tem um passado vitorioso, isto o ajuda a enfrentar as dificuldades e possíveis derrotas.
Reconhecer minhas qualidades e esforços no alcance das metas é fundamental para minha auto-estima. É através do olhar no passado, da reflexão sobre o que eu fiz o que eu ganhei em diferentes contextos, que tenho uma dimensão de quem sou e do meu potencial. Assim, vai-se construindo o alicerce da autoconfiança.
Reconhecer é um grande passo! Agradecer é maior ainda!
Precisamos aprender a agradecer. Criar o hábito de agradecer a nós mesmos ao nosso corpo, nossa mente e espírito que nos conduziu aos nossos objetivos. Sermos gratos às pessoas que nos incentivaram e contribuíram para que pudéssemos realizar nosso sonho.
E acima de tudo, agradecer a Deus, a algo superior, universo que orquestrou para que o tudo acontecesse ao seu tempo e a nosso favor!

Marli Pereira da Silva

Diretora da Logos Desenvolvimento Profissional
Membro do EcoSocial
Março 2011