Como Brilhar

Brilhar na Carreira

Por Marli Pereira da Silva
Coach e consultora em desenvolvimento humano do EcoSocial

Nelson Mandela ilustrou muito bem a questão do potencial humano no seu discurso de posse como presidente da África do Sul em 1994:

“Nosso maior medo, não é o de sermos inadequados.
Nosso maior medo é o de sermos poderosos, além da medida.
É nossa luz, não nossa escuridão o que mais nos apavora.

Perguntamos a nós mesmos:
Quem sou eu para ser brilhante, esplêndido, talentoso e fabuloso?
Na verdade, por que não seria?

Você é um filho de Deus. Bancar o pequeno, não serve ao mundo.
Nada nos esclarece no sentido de nos diminuirmos, para que outras
 pessoas não se sintam inseguras em torno de nós.

Nascemos para tornar manifesta a glória de Deus dentro de nós
Ela não está em alguns de nós, está em todos nós.

E quando deixamos nossa própria luz brilhar, inconscientemente,
damos a outras pessoas permissão para fazer o mesmo.
Quando nos libertamos do nosso próprio medo, nossa presença
automaticamente liberta outros”.

Mas como tornar visível o potencial de uma pessoa, para si mesma e para a organização? Essa pergunta me vem à mente com frequência, já que trabalho com o desenvolvimento de pessoas.

Ocorre que, muitas vezes, não enxergamos o potencial que existe dentro de nós. É preciso que alguém nos “examine” e aponte nossas as habilidades, qualidades e competências evidenciadas no dia a dia. É para ajudar a mapear essas competências e descobrir o verdadeiro potencial de uma pessoa que servem as ferramentas de assessment aplicadas dentro das organizações.

Mas se o assessment pode mostrar nossas competências, pode também revelar nossos gaps em conhecimentos, habilidades e atitudes.  Logo, o assessment é uma poderosa ferramenta para autoconhecimento, pois indica nossos pontos fortes e os pontos a serem desenvolvidos. É também uma ferramenta de autodesenvolvimento, pois aponta o que precisamos trabalhar para evoluirmos na carreira e na vida.

Quando olhamos para o passado e nos damos conta das etapas que cumprimos, dos desafios que enfrentamos, dos feedbacks recebidos, nos tornamos mais fortes e confiantes para enfrentar novas situações e o futuro.

Nós, do EcoSocial, baseamos nossos trabalhos a partir do arquétipo do ser humano integral, que leva em conta as três dimensões humanas: pensar, sentir e o querer/agir para a plena realização do potencial. Aliado ao autoconhecimento promovido pelo assessment, é o desenvolvimento dessas dimensões que permitirá ao profissional guiar-se conscientemente e atuar no mundo com ações criativas, conscientes e responsáveis. E brilhar em sua carreira.

MARLI PEREIRA DA SILVA
marli.pereira@ecosocial.com.br

Diapasão e o Recrutamento de Pessoas

Diapasão” instrumento para afinar instrumentos e vozes.  Qual será o instrumento adequado  para selecionar pessoas  competentes e potenciais para cada empresa?
Quando a empresa necessita contratar um profissional técnico, especialista ou  generalista, vem a pergunta: onde encontrá-lo? como selecioná-lo? o que devo levar em conta nesta contratação?
Ao buscar um profissional adequado à empresa, relacionamos vários aspectos: cultura, valores, negócios, estilos de liderança, trabalho em equipe, ética,  entre outros;  o que torna a tarefa difícil para qualquer pessoa, até mesmo para nós, head hunters e profissionais da área de R&S.  É sobre isto que eu quero escrever hoje, nossos desafios nos processos seletivos!
Com a difusão das informações sobre os processos seletivos postados na internet, o que encontramos no mercado, na grande maioria, são profissionais treinados para, durante as entrevistas,  serem “politicamente corretos”. Isto me faz lembrar do jovem confinado na FEBEM  que, nas entrevistas realizadas com os avaliadores, procurava ajustar o discurso ao esperado e “mostrava-se adequado  e preparado”  para  retornar ao convívio social. Na minha avaliação isto era uma forma de dissimulação ou  sedução para conseguir atingir seu objetivo, a liberdade.
Muitos profissionais se apresentam com uma bela plumagem, tentando nos seduzir. O levantamento bem feito do perfil, qualificações técnicas exigidas nos ajudam na primeira parte do processo de seleção. Com um grande número de currículos e indicações, passamos a aprimorar nossa percepção e análise para filtrar “os mais alinhados ou verdadeiramente alinhados” ao perfil determinado. No entanto, precisamos aprimorar nossos “instrumentos” , afinar mais nossos sentidos, nossa intuição para aproximarmos e conhecermos a pessoa (o candidato), suas atitudes, comportamentos e criar uma antevisão de como ele se integrará na totalidade da empresa e  não apenas no cargo.
Sendo o conhecimento, experiência e sensibilidade nossos instrumentos de trabalho, precisamos cuidar de todos eles com dedicação e fazer  manutenção em nosso “diapasão”. Portanto, devemos investir em nosso autoconhecimento e constante desenvolvimento profissional para que possamos “ver” e “ouvir” o que o candidato está de fato nos transmitindo. Aprender a perguntar auxilia muito no processo da descoberta, no conhecimento do outro e na captação dos sinais mais sutis deste encontro. Amplie sua consciência e mantenha sua presença durante o processo. Você notará ao final que conseguiu “estar com” seu candidato e isto fará toda a diferença no processo final.

Marli Pereira da Silva

Membro do EcoSocial

Diretora da Logos Desenvolvimento Humano e Consultoria

Brilhar na Vida

Há algum tempo, venho pensando em como tornar visível o potencial de uma pessoa, para ela mesma e para o mundo. O que ocorre é que muitas vezes não enxergamos o potencial que existe dentro de nós. É preciso  o olhar do outro para que possamos ver em nós as habilidades, qualidades e competências que mostramos no nosso dia a dia.
O caminho para conhecer o potencial passa necessariamente pelo autodesenvolvimento. É quando olhamos para trás e nos damos conta das etapas que cumprimos e dos desafios que enfrentamos; é quando ouvimos os feedbacks sobre nossas atitudes e nos reposicionamos no mundo. Isto nos torna mais forte e confiante para enfrentar novas situações.
Quão fortes produtivos e felizes seremos ao utilizamos nosso pleno potencial? Cônscio da sua capacidade e do seu poder de realização, aonde você poderá chegar? E qual será a repercussão ao expressar este potencial nos negócios, na organização, na comunidade e no mundo?
Este é o caminho, buscar o autoconhecimento para reforçar nossos talentos, habilidades e dons  para brilharmos na vida.
Nelson Mandela ilustrou muito bem o que estou dizendo no seu discurso de posse como presidente da África do Sul em 1994.
“Nosso maior medo, não é o de sermos inadequados.
Nosso maior medo é o de sermos poderosos, além da medida.
É nossa luz, não nossa escuridão o que mais nos apavora.
Perguntamos a nós mesmos:
Quem sou eu para ser brilhante, esplêndido, talentoso e fabuloso?
Na verdade, porque não seria?
 Você é um filho de Deus. Bancar o pequeno, não serve ao mundo.
Nada nos esclarece no sentido de nos diminuirmos, para que outras pessoas não se sintam inseguras em torno de nós.
Nascemos para tornar manifesta a glória de Deus dentro de nós
Ela não está em alguns de nós, está em todos nós.
 E quando deixamos nossa própria luz brilhar, inconscientemente, damos a outras pessoas permissão para fazer o mesmo.
Quando nos libertamos do nosso próprio medo, nossa presença automaticamente liberta outros”.
 
Marli Pereira da Silva
Diretora da Logos Desenvolvimento Profissional
Membro do Instituto EcoSocial
Dez/2013